sexta-feira, 31 de julho de 2009

Candidatos!

Quem vai acompanhando esta pré-campanha (ou será já campanha?) autárquica rapidamente se habituou às acusações que, mutuamente, os diversos candidatos vão fazendo.

Pouco falam da cidade e, menos ainda, das suas gentes. Auto-enaltecerem-se é o padrão do discurso. Raramente são referidas as reformas estruturais de que a Câmara necessita e, ainda menos, as que a cidade efectivamente precisa. Ninguém assume a responsabilidade, por acção ou omissão, do autêntico crime que foi o arranjo urbanístico da Avenida dos Aliados, nem do estado em que, há anos, se encontra a Avenida da Boavista, incluindo a Praça Mouzinho de Albuquerque.

Se isto é que é a política – e, ainda por cima, a autárquica – que Deus nos valha!

Ensina-nos o Municipalismo que “aquilo que é comum interessa a todos” e, por isso, o PORTO DA LIBERDADE vem reafirmar a necessidade das populações, através das suas forças vivas, serem ouvidas quanto aos assuntos que lhes dizem respeito e as suas opiniões tidas em conta. Afinal, os “governantes” estão lá exactamente para isso: para trabalharem em nome do povo e não para fazerem aquilo que, pensam eles, o povo deveria querer. O mais grave é que, frequentemente, nem sequer acertam!

Democracia e Democratas

No início deste mês um estudo da SEDES concluia, segundo o "Público", que o "maior problema da democracia é o descrédito da Justiça". Porventura terá razão. Todavia, quanto a nós, o maior problema da democracia são os democratas! Sobretudo "estes" democratas!

Mais tarde, o mesmo "Público" dá-nos a conhecer um outro estudo, desta vez do Barómetro de Opinião Hispano-Luso 2009, que nos garante haver 40% de Portugueses ( e, aqui, hesitámos escrever com maiúscula!) favoraveis a uma federação ibérica de Estados.

Não imaginava tantos Migueis de Vasconcelos! Que há Migueis esquisitos nas suas orientações, parece que há. Agora, traidores?!! Que vergonha! Venderem-se por um prato de lentilhas!

domingo, 26 de julho de 2009

"Nós, Europeus" não somos socialistas!

Na Europa venceu aquilo que falta em Portugal. Uma direita organizada, objectiva e com uma comunicação sincera, clara e límpida."Nós, Europeus" afinal não somos socialistas nem neo-socialistas; "Nós, Europeus" não vamos nas balelas do costume que demonizam o mercado; "Nós, Europeus" não nos encolhemos junto ao papá-Estado com medo da crise; "Nós, Europeus" achamos estranho que a extrema-esquerda tenha em conjunto mais de 20% dos votos apenas num país, no qual já tanto mal fez sem nunca ter sido responsabilizada."Nós, Europeus" gostamos das NOSSAS NAÇÕES E NÃO QUEREMOS FEDERALISMOS CENTRALISTAS!
Na verdade, começa desde já a fazer falta o Partido da Liberdade, em relação ao qual não faltarão parceiros europeus com as mesmas, ideias, objectivos e preocupações.
Escrito por PFelix em 8 de Junho de 2009

Da Liberdade


No meio de um povo geralmente corrupto a liberdade não pode durar muito
Edmund Burke in "Carta aos Xerifes de Bristol"

A palavra liberdade, como muitos outros conceitos filosóficos e morais, já está tão gasta por ser repetida em circunstâncias diversas que o seu significado tem vindo a perder-se, a ser deturpado e muitas vezes manipulado.O mais comum é que cada um de nós lhe dê o seu próprio significado, condicionado pela sua percepção e concepção do mundo. E aí, no meu entender, começam os logros.Há filósofos que eivados de vãs intenções progressistas vinculam o conceito de liberdade ao de igualdade. Nada mais falso do que acriolar um princípio absoluto como a liberdade a uma quimera anti-humana. Nem chega a ser utópico, por tão contranatura que é. Há quem o vincule à justiça e a valores morais que se prendem a questões sociais. Meros devaneios de quem quer encerrar em ideologias conceitos que devem ser absolutos e quase extra-humanos. São as ideias quase inatingíveis, entre as quais a liberdade, que levam a uma vontade visionária de querer transformar uma sociedade e de a reformar não com base em sistemas abstractos mas numa tradição perene assente em princípios absolutos e incorruptíveis os quais nortearão, com algum quê de utopia, a praxis política e a intervenção cívica.A liberdade far-se-á sentir, então, numa acção criativa e edificadora do Homem sem as amarras por este criadas com base em interesses, desejos espúrios e em sistemas falidos. A máquina burocrática, o nepotismo dos aparelhos políticos que vivem em função de quem os criou, e uma sociedade em degenerescência são os maiores inimigos da liberdade. Da liberdade autêntica, que é responsável e inerente à vontade inata do ser humano e da Natureza.
Escrito por PFelix em 5 de Junho de 2009